Principio Custo/Beneficio – Fica Em Forma A Comer O Que Quiseres!

No artigo de hoje vou falar-te do princípio Custo/Beneficio e como este te pode ajudar a ficar em forma. Vou também ensinar-te como podes comer aquelas coisas de que tanto gostas, quando deves recusar e aceitar um determinado alimento e porquê.

Não é novidade para ninguém, que para ficar em grande forma, é preciso sermos consistentes no treino e na alimentação, isto é, não podes fazer 4 treinos numa semana, e na outra não fazer nenhum, assim como também, não podes fazer dois dias de alimentação saudável, facilitares nos outros e ainda assim esperar ter grandes resultados.

Para ficares em grande forma tens de treinar bem, ter uma alimentação saudável que esteja em sintonia com os teus objetivos e tens de o fazer de uma forma consistente (em praticamente todos os dias da semana).

O problema é que todos nós temos aqueles momentos em que nos colocam à frente um doce ou uma daquelas refeições que nos deixam completamente deliciado (exemplos comuns: pizza, hamburgers, leitão, lasanha, etc…) e muitas vezes não conseguimos resistir. Se isto te acontece muitas vezes, então vai ser muito difícil ficares em forma. É aqui que o principio Custo/Beneficio entra. Este serve para tu perceberes se vale mesmo a pena fazeres um “estrago”.

Este princípio do Custo/Beneficio, tem-me ajudado a ter uma alimentação saudável de forma consistente e assim mantenho-me em grande forma, todo o ano. Por isso se funciona comigo, também pode funcionar contigo.

Então em que consiste este principio?

Principio Custo/Beneficio Aplicado à Nutrição!

O custo representa o prejuízo que um determinado alimento tem na tua saúde ou no teu corpo. Imagina uma pizza, esta é extremamente baixa em nutrientes, altamente insulínica (eleva imenso os níveis de insulina no corpo), altamente glicémica (eleva os níveis de glicose no sangue) e altamente calórica, logo o prejuízo que esta tem para o teu corpo e saúde é enorme.

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O benefício representa o prazer que um determinado alimento te vai dar, na sua ingestão. Tomando novamente o exemplo da pizza, se gostas muito de pizza, então esta terá um grande benefício para ti.

Então vamos ver como é que funciona este princípio em termos práticos.

O princípio custo/benefício funciona da seguinte forma:

1º Crias uma balança imaginária na tua cabeça (como a que vez em baixo)

2º Colocas o custo num lado da balança e no outro o benefício:

Tomando novamente a pizza como exemplo, a opção de a comer ou não, tem a ver com o lado para onde tombar mais a balança, isto é, se o prazer que a pizza te dá, tiver um peso superior ao prejuízo que esta tem na tua saúde e no teu corpo, então vai em frente, caso contrário não vale a pena.

Apesar de eu ter uma alimentação saudável, treinar bem e ter muitos cuidados com a minha saúde e corpo, eu também tenho, desejos por coisas boas 🙂 Por isso não penses que és o único(a) 🙂

Algumas das minhas perdições são os pastéis de nata, chocolate (+ de 80% de cacau) e mousse de chocolate. Ambos têm açúcar, gordura (saturada), uns mais que outros, no entanto para mim todos eles têm um benefício superior ao custo, porque o prazer que me dão é muito superior ao prejuízo que estes representam para o meu corpo e saúde.

Alguns alimentos que para mim têm um custo superior ao benefício são por exemplo, leitão, bolos, entre outros, isto porque o prazer que me dão, é inferior ao prejuizo que estes têm no meu corpo em termos de composição corporal. 

Quando Utilizar O Principio Custo/Beneficio!

Este princípio serve para conseguir perceber se vale ou não a pena comer um determinado alimento “não saudável”, quando estes te aparecem à frente. Assim consegues ter uma vida social, e não estar privado de comer determinadas coisas que tanto gostas. No entanto aconselho-te a não fugir à tua dieta saudável mais do que uma ou duas vezes por semana, usando este princípio. Mais do que isso estás a colocar este princípio a trabalhar contra ti e não a teu favor.

Espero que tenhas gostado deste artigo. Se gostaste, partilha com os teus amigos e ajuda-me a inspirar mais pessoas.